sexta-feira, 20 de abril de 2012

Comandante Rolim


Fonte: Site da TAM



Décadas de 1940 e 1950


Rolim Adolfo Amaro nasceu em 15 de setembro de 1942 na cidade de Pereira Barreto, interior de São Paulo. O mais velho de cinco irmãos, passa os primeiros anos de sua infância morando com os pais, Adolfo e Etelvina, numa casa de sapé, sem luz nem banheiro. Aos 13 anos, é obrigado a deixar a escola para trabalhar - estudou até a segunda série do ginásio. Parte para o trabalho duro. Foi ajudante de motorista de caminhão, cortou madeira, puxou tora em serraria. Com o esforço, compra seu primeiro terno na mesma época em que decide que seu sonho tem de virar realidade: quer se tornar piloto de avião.

Década de 1960

A paixão pela aviação foi despertada por seu tio Joaquim, que apresentou Rolim a seu Paulistinha (avião com dois lugares, usado no treinamento de pilotos civis pelos aeroclubes) ainda na infância. Aos 17 anos, Rolim resolve tirar o brevê. Faz bicos no Aeroclube de Catanduva e consegue, apesar de todas as dificuldades financeiras, concluir o curso de piloto. Mas precisa de mais dinheiro para fazer o exame final. Vende tudo o que tem de relógio a discos. Obtém o brevê, vai para Londrina (PR) e pede emprego na Táxi-Aéreo Star. Conclui o curso de piloto (1958), obteve o brevê, foi para Londrina e conseguiu emprego na Táxi-Aéreo Star, onde pilotou sozinho, pela primeira vez, um Cessna 140 de dois lugares.
Com a implantação dos grandes projetos agroindustriais na região noroeste de São Paulo, voltou para São José do Rio Preto (1959) e passou a trabalhar na empresa Táxi Aéreo Rio-pretense, pilotando um Cessna-170. Entrou, como piloto (1962), na Táxi Aéreo MaríliaS.A, a TAM, empresa fundada por um grupo de dez aviadores (1961), passando a trabalhar diretamente para o industrial do açúcar Orlando Ometto, passando três anos transportando arroz, carne, tijolo e até animais, voando sozinho e cuidando da manutenção do avião. Ganhou bastante dinheiro, mas pegou malária sete vezes. Nesse meio tempo, o Grupo Ometto comprou 51% das ações da TAM e muda a sede da empresa para São Paulo.
O "comandante" casa e faz o mesmo, mas deixa a empresa porque ela quer transportar só malotes. Não tem vocação para piloto de cargas, preferindo o relacionamento humano. Estava na VASP, quando recebeu o convite do Banco de Crédito Nacional. A instituição tinha o avião, mas precisava de piloto para a Companhia de Desenvolvimento do Araguaia. O salário era alto e lhe permitiu economizar para comprar seu primeiro avião, um Cessna 170 (1966), com capacidade para três passageiros. Mudou-se com a família para o município de São Félix do Araguaia e mesmo atacado pela maleita, fundou sua empresa, a ATA - Araguaia Transportes Aéreos. Em dois anos montou uma frota com 15 aeronaves, maior do que a da TAM.
Neste mesmo ano (1968) foi convidado pelo grupo Ometto a ser acionista minoritário (33%) da TAM.
 Lá, não recebia salário. E, para se virar, fazia faxina nos aviões e comia o que sobrava do lanche dos passageiros. À noite, dormindo no hangar e sem cobertor, cobria-se com jornais. Pouco depois, ingressa na Táxi Aéreo Marília com um objetivo: ser o melhor comandante da companhia. Na época, Rolim ainda era o último piloto da escala e sabia que só pularia a lista caso o cliente o solicitasse. É por isso que, quando viajava acompanhado por um passageiro, tratava de agradá-lo. A conquista individual do cliente se tornaria uma obsessão na vida de Rolim, lição que carregaria pelo resto da sua vida e seria aplicada anos mais tarde na TAM Linhas Aéreas.

Na mesma época, trabalha para um projeto agropecuário na fazenda Musiá-Missu, na Amazônia. Rolim é o primeiro a descer no local e passa três anos transportando arroz, carne, tijolos e até animais. Voa sozinho e cuida da manutenção do avião. Ganha dinheiro, mas pega malária sete vezes.

Deixa a empresa por algum tempo e vai voar no Araguaia, a convite do Banco de Crédito Nacional. O salário é alto e lhe permite economizar para comprar seu primeiro avião, um Cessna 170. Leva a família para o município de São Felix do Araguaia para morar em uma casinha de tijolo coberta com folha de coqueiro. Voando sob chuva ou sob sol, consegue fundar sua empresa de aviação, a ATA - Araguaia Transportes Aéreos. Em dois anos, chega a ter uma frota de 15 aviões.

Décadas de 1970 e 1980

No início da década de 70, Rolim retorna à TAM e torna-se sócio, a convite do amigo e proprietário da empresa, Orlando Ometto. Assume a direção da TAM em 1972. Dos anos 70 para cá, a empresa não parou mais de crescer. Iniciativas inovadoras do comandante Rolim Amaro marcaram a evolução da TAM e da própria aviação comercial brasileira. Uma delas referia-se à postura dos funcionários e executivos frente aos problemas: "Nós precisamos de pessoas que tomem decisões. É do nosso catecismo: peque por ação, não por omissão", dizia sempre. Com sua costumeira determinação, implantou o conceito do "espírito de servir", que revolucionou a forma de tratar o cliente na aviação comercial, tornando-se referência no Brasil e no mundo. O respeito absoluto pelo cliente e a formação de equipes altamente motivadas e adequadamente treinadas encantaram os clientes da TAM e a transformaram em uma das empresas mais admiradas do país.

"A TAM criou um relacionamento novo com o passageiro. O cliente é o maior bem que uma organização pode ter. Eu sempre digo aos nossos funcionários: Olha, avião para a empresa, um a mais, um a menos, não significa grande coisa. O que não podemos é quebrar esse pilar da credibilidade, da comunicação, do canal que permite às pessoas saberem que podemos resolver o seu problema. Isso não há dinheiro no mundo que pague", afirmava sempre o comandante Rolim.
Embora a empresa não estivesse em boa situação, inclusive com um patrimônio líquido insuficiente para pagar as contas, aceita a oferta em função das constantes crises de maleita, muitas em pleno voo. Investindo toda sua competência, comprou metade das ações da TAM (1972) e assumiu a direção da empresa. Modernizou a frota e fez a empresa crescer, comprando (1973) 10 novos Cessnas 402, os primeiros aviões brasileiros equipados com radar, inaugurando a linha regular entre São José dos Campos e Rio de Janeiro (1975) e um novo voo São Paulo-Araraquara, além de passar a ser o principal acionista do grupo, com 98% das ações (1976), fazendo a empresa já ser vista como um fenômeno. Enquanto a aviação crescia 15% a cada ano, a TAM aumentava 70% a cada seis meses.
Criou a TAM Transportes Aéreos Regionais (1976), inicialmente operando com seis aviões Embraer EMB-11-C Bandeirante, atendendo o interior de São Paulo, Paraná e Mato Grosso. Finalmente assumiu a totalidade das ações da empresa (1979) e entrou na década de sua consolidação com a chegada dos Fokker F-27 (1980). A TAM alcançou a marca de um milhão de passageiros transportados (1981) desde a sua fundação e de dois milhões de passageiros transportados (1984), conquistando o prêmio Top de Marketing por conta da qualidade do serviço que oferecia. Adquiriu a Votec (1986), que passa a se chamar Brasil-Central, e estende sua malha de rotas, principalmente para as regiões centro e norte do país. No mesmo ano, lança o VDC - Voo Direto ao Centro, ligando São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Iniciou o Serviço Primeira Classe (1989) com o Fokker-F-27, ligando os aeroportos centrais de São Paulo e Rio de Janeiro.

Década de 1990 e início do século XXI

A empresa ganhou mais visibilidade com a chegada dos Fokker F-100 (1990), inaugurando a aviação a jato e de alto padrão no transporte regional e caminha para ser a melhor companhia aérea da América Latina. Criou o serviço Fale com o Presidente (1991) e atinge a marca de oito milhões de passageiros (1992) transportados desde a sua fundação, criando um novo estilo de voar, com traços de informalidade e preocupação em valorizar cada passageiro. Lançou o Cartão Fidelidade (1993) e criou a Fundação Eductam, para dar bolsas de estudos aos carentes, apoiar obras humanitárias e participar de projetos culturais e esportivos e criou, também, o Museu Asas de Um Sonho, para preservar a memória e a história da aviação.
Comprou um aeroporto desativado no interior de São Paulo para criar um museu de aeronaves antigas, onde montou a maior e uma das únicas coleções de aeronaves antigas do país, e um centro de manutenção da TAM. Foi eleito o homem de vendas do ano (1994) e inovou aceitando em sua tripulação a primeira comandante mulher. Lançou o serviço Ticketless (1995),o embarque eletrônico sem bilhete, e o Cartão de Crédito Fidelidade TAM. A revista Exame elegeu, pela primeira vez, a TAM a Melhor Empresa Aérea no setor Transportes, em Melhores e Maiores, e a revista Air Transport World a nomeou a melhor empresa aérea regional do mundo. Mostrou toda sua habilidade para divulgar a imagem da TAM depois que seis acidentes envolvendo aeronaves da companhia ameaçaram abalar a prosperidade da empresa.
O pior deles aconteceu logo depois de ser eleita a melhor empresa do setor, quando o voo 402, um Folker 100, que fazia a ponte-aérea Rio-São Paulo sofreu uma pane e caiu logo depois de decolar do Aeroporto de Congonhas, matando 99 pessoas (31/10/1996). Depois do acidente "o comandante" passou a receber os passageiros de alguns vôos que saíam de Congonhas na escada dos aviões, numa tentativa de recuperar a imagem da companhia. Depois disso, suas cartas e vídeos dirigidos aos passageiros tornaram-se uma constante nos vôos da TAM. Um ano depois, uma bomba explodiu durante um voo, matando um passageiro. A partir daí, a TAM passou a adotar uma estratégia de marketing ainda mais agressiva e para continuar crescendo, ele tinha acabado de encomendar 100 aviões da Embraer.
Adquirindo a Helisul (1996) expandiu atividades para o sul do país, e muda a denominação da Brasil Central muda para TAM-Transportes Aéreos Meridionais, que passa a ser a empresa aérea nacional do grupo, passando a operar sem restrições em todo o território brasileiro e faz vôos internacionais. A empresa foi eleita a mais rentável do país pelo jornal Folha de São Paulo, a mais rentável do mundo pela revista Airline Business, e ganha o Grand Prix de anunciante do ano no Prêmio Colunistas, do Caderno de Propaganda e Marketing (1996), enquanto o comandante recebia o Prêmio Excelência 1996, da Associação dos Engenheiros do ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Adquire 80% das ações da Lapsa junto ao governo do Paraguai e formou a TAM Mercosul, com concessão para rotas na América do Sul e Europa a partir de Assunção.
Fechou o acordo de code sharing com a American Airlines para operar na linha São Paulo-Miami e comprou cinco aviões AIRBUS A330-200 (1997). Realizou o primeiro voo para a Europa (1999), com destino a Paris em parceria com a Air France e inaugurou a oferta de assentos de classe executiva nos vôos da Super Ponte entre São Paulo, Rio, Brasília e Curitiba e, pela terceira vez consecutiva, ele é escolhido como personalidade do ano, pela revista Aero Magazine. Sua empresa é reconhecida como uma das mais modernas do mundo com um total de 98 aeronaves, 58 são jatos com mais de 100 lugares, com idade média inferior a cinco anos. Os vôos para Paris passam a ser diários (2000), com embarque e desembarque no Aeroporto Charles de Gaulle, aumentou a frota e ampliou a oferta de assentos e passou a operar apenas com jatos de última geração.
A empresa já era a mais rentável do país, com um faturamento de mais de US$ 1 bilhão (2000). Hoje com rotas internacionais, 87 aviões e 7.600 funcionários, alcançou a liderança no mercado de transporte aéreo nacional (2001), com mais de 30% dos passageiros, desbancando a rival Varig. Infelizmente, após passar o fim de semana em sua fazenda em Ponta Porã, na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai, morreu durante um passeio de helicóptero, quando o aparelho caiu e explodiu próximo ao vilarejo Fortuna Guazú, que fica no município de Pedro Juan Caballero, no Paraguai (2001), a 25 quilômetros da fronteira. Deixou viúva e três filhos, dois deles já seguindo os passos do pai, na direção da TAM, e a empresa na posição de a mais rentável do país. No carnaval de 2002, será homenageado pela escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro, com o samba-enredo "Nas asas de um sonho". 

Em 1997, o comandante Rolim cria os "Sete Mandamentos TAM". Tratam-se de normas de conduta que considerava primordiais tanto para ele quanto para todos os seus colaboradores. Foram sempre - e são até hoje - lembradas e estimuladas no dia a dia da empresa.São eles:
1- Nada substitui o lucro
2- Em busca do ótimo não se faz o bom
3- Mais importante que o cliente é a segurança
4- A maneira mais fácil de ganhar dinheiro é parar de perder
5- Pense muito antes de agir
6- A humildade é fundamental
7- Quem não tem inteligência para criar tem que ter coragem para copiar

Baseado nesses fundamentos e em um consistente planejamento estratégico, na decisão de investir continuamente em tecnologia e na expansão e modernização da frota da TAM, o comandante Rolim construiu em pouco mais de duas décadas uma das empresas mais bem sucedidas do Brasil. Pouco antes de comemorar a marca de 13 milhões de passageiros transportados em 2001 e ainda no auge de sua carreira, o comandante Rolim morre em um acidente de helicóptero no dia 08 de julho, em Ponta Porã, aos 58 anos. Casado com dona Noemy desde 1966, deixou um legado para os filhos Maria Cláudia, Maurício e Marcos.

"Toda grande obra é fruto da obsessão de um sonhador", dizia Rolim.

* Fonte: Arquivo TAM e "O Sonho Brasileiro", de Thales Guaracy


 
O último tombo do aventureiro. (revista veja)
A morte trágica do comandante
Rolim Amaro, da TAM, no auge
de sua carreira, foi surpreendente
mas não altera o quadro da aviação
comercial brasileira
Descrição: http://veja.abril.com.br/veja_notitia/imagens/fioassinatura.gif

Rolim Amaro em uma de suas viagens, na Argentina, no ano passado e o helicóptero depois do acidente
A foto do comandante Rolim Amaro que ilustra esta reportagem foi tirada por Miguel Pacheco Chaves, amigo há mais de trinta anos, numa das muitas viagens que os dois fizeram juntos. Rolim Amaro pilotava sua motocicleta em San Antonio de los Cobres, no norte da Argentina, no ano passado. Aventuras assim eram comuns na vida do comandante da TAM. Ele era louco por motocicleta e avião. Tinha duas BMW e uma Harley- Davidson. Pilotava jatos com freqüência. Ultimamente, tomou-se de paixão por helicópteros. Acontece que numa das negociações que fez acabou se tornando representante, no Paraguai, da Robinson Corporation, fabricante americana de helicópteros. E ganhou um aparelho de presente. Era um aparelho vermelho com quatro lugares, capaz de voar à velocidade de 177 quilômetros por hora. Foi ele que caiu no domingo passado perto de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia junto à fronteira com o Brasil, matando Rolim e Patrícia dos Santos Silva, gerente da TAM. "Para piloto de avião, o helicóptero é uma armadilha. Rolim superestimou a própria habilidade e morreu como gostava de viver: correndo riscos", diz o empresário e piloto Pacheco Chaves.
Rolim Amaro tinha 58 anos. Era carismático, espirituoso, hiperativo. Assumiu a TAM, que nasceu quarenta anos atrás como uma empresa de táxi aéreo, e levou-a ao primeiro posto no ranking das empresas aéreas brasileiras. "Ele era um mestre nas relações públicas. Era impossível não perceber quando o comandante entrava num ambiente", diz Osires Silva, presidente da Varig, que conhecia Rolim havia 38 anos.
A TAM cresceu muito, e rápido, por várias razões, algumas notáveis. Ele acertou quando apostou nos aeroportos localizados no centro das grandes cidades, justamente quando eles vinham sendo substituídos por mega aeroportos construídos na periferia. Rolim instalou-se nos aeroportos pequenos e antigos e ganhou a clientela que precisava poupar tempo. Ele também encontrou um jeito diferente de lidar com os passageiros. Tratava a todos como rei. Tinha até tapete vermelho estendido na porta de embarque. Distribuía prendas, conversava com todo mundo e criou o programa "fale com o presidente", para ouvir reclamações e elogios, e providenciar as mudanças necessárias para que todos se sentissem importantes em seus aviões. "A TAM provocou uma transformação no serviço aéreo comercial do país. Os passageiros eram considerados um mal necessário. Depois que Rolim começou a tratá-los a pão-de-ló, todas as companhias tiveram de imitá-lo", diz Constantino Júnior, presidente da Gol Transportes Aéreos.
Rolim deixou três filhos: Maria Cláudia, de 34 anos, que é diretora de marketing da TAM, Maurício, de 30, diretor da TAM Táxi Aéreo, e Marcos, de 17, estudante, o mais parecido com o pai. Seu sucessor na empresa é Daniel Mandelli Martin, amigo de infância que se casou com sua irmã. Mandelli era, até a semana passada, vice-presidente corporativo e de estratégia da companhia. Era o braço direito de Rolim, quem punha em prática as idéias mirabolantes do comandante. No mundo da aviação, todos apostam que, sob sua batuta, a TAM continuará em ascensão. Daniel não tem o carisma de Rolim. É de pouca conversa. Mas vinha assumindo muitas das funções do comandante com sucesso. "Mandelli é bom como Rolim. E não é tão impulsivo, faz mais contas antes de tomar uma decisão", diz George Ermakoff, presidente da RioSul.
As companhias aéreas brasileiras andam enfrentando dificuldades. Elas pagam o aluguel de seus aviões, peças, combustível e manutenção em dólar. Com o câmbio desvalorizado, estão com as contas desequilibradas. Na última quinta-feira, a Transbrasil, a pior da turma, teve um avião apreendido pela Justiça. Na sexta, a GE pediu a falência da companhia. A Vasp tem frota própria, mas os aviões são antiquíssimos e ela foi obrigada a deixar suas rotas internacionais. A Varig já passou por uma série de reformas e continua dando prejuízo. Apesar de ter perdido seu piloto, a TAM é a mais faceira das empresas aéreas do país. E tem a vantagem de ter sua administração profissionalizada. Há alguns meses, Rolim decidiu criar vice-presidências e se afastar do comando das operações. Ele queria ficar apenas com o planejamento estratégico da companhia e aproveitar a vida. Tinha um medo tremendo de envelhecer. Morreu se divertindo, no auge da carreira.


segunda-feira, 12 de março de 2012

O diabo veste prada


Relatório do Filme: O diabo veste Prada

          Miranda trás como devemos ser, enquanto administradores, exigentes com sua equipe de trabalho para alcançar sempre o melhor, lidar com situações adversas e saber mudar as decisões quando necessário.
          Miranda reflete alguém mergulhada em seu trabalho e que não admite perder por isso, quer sempre os melhores profissionais em sua equipe, não admite falhas, perguntas nunca, somente resposta já prontas, mesmo com tudo isso administra bem, a famosa revista Runway.
          Andy, se mostra inexperiente no que se propõe a fazer e vê que precisa mudar seu conhecimento para se inserir no mercado da moda.

É possível perceber que:

·         Organização é tudo;
·         Fazer sem esperar recompensas;
·         Ter atitudes e saber toma-las em momentos adversos;
·         Inovar;
·         Não temer os desafios;
·         Ter conhecimento de tudo um pouco é fundamental;
·         Estar sempre aberto às mudanças;
·         Estar sempre informado sobre atualidades;
·         Desempenhar várias funções;
·         Novas ideias; Estar disposto com o diferente;
·         Os detalhes podem fazer a diferença, não os deixes passar despercebidos.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Conheça mais sobre Steves Jobs


Steve Jobs
Steven Paul Jobs (24/02/1955 – 05/11/2011) foi um empresário e inventor americano, fundador e ex-presidente da empresa Apple, de eletrônicos e do estúdio de animação Pixar, e é considerado um dos maiores visionários dos últimos tempos.

Em 1976, Steve Jobs fundou aquela que se tornou uma das mais valiosas e inovadoras empresas do mundo, a Apple Inc. Steve Jobs é o pai de produtos revolucionários como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad, que mudaram para sempre o mundo da tecnologia.

Steve Jobs nasceu em San Francisco, seus pais lhe deram para adoção, pois não tinham condições de criá-lo. Com apenas 17 anos, Steve Jobs entrou na Universidade Reed College em Portland, Oregon e, depois de 6 meses, acabou abandonando, pois os custos eram muito altos e ele não tinha condições de pagar.

Steve Jobs foi o responsável por transformar a Apple na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, e ele foi também um dos maiores defensores da popularização da tecnologia, e não apenas para as pessoas com maior poder aquisitivo.

Em 1984, Steve Jobs demitiu-se da Apple e fundou a NeXT, uma empresa de desenvolvimento de softwares, que eram direcionadas aos mercados de educação superior e administração. Porém, 12 anos depois, a Apple comprou a NeXT, e Jobs voltou a sua antiga empresa. Steve Jobs permaneceu na Apple, como CEO, até agosto de 2011, como CEO, inclusive reergueu a empresa de uma crise financeira, porém, devido ao estágio avançado de sua doença, achou melhor renunciar.

Além da Apple, sua carreira como empreendedor também não parou por aí, Steve Jobs também foi um dos fundadores da Pixar Animation Studios, empresa que criou alguns dos mais bem sucedidos filmes de animação de todos os tempos, incluindo Toy Story, Monsters Inc, Finding Nemo, Os Incríveis, Cars e Ratatouille. Em 2006 a Pixar foi comprada pela Walt Disney Company.

Steve Jobs, desde 2004, lutava contra um câncer no pâncreas, e faleceu em 05 de outubro de 2011.




O retrato de um gênio - Steve Jobs

A biografia autorizada de Jobs traz o relato definitivo das idiossincrasias, da genialidade e das fragilidades do fundador da Apple


Biografia de Steve Jobs: um relato das características geniais e frágeis do fundador da Apple
Um dos paradoxos da vida de Steve Jobs é que, apesar de sua conhecida mania por segredo e privacidade, muitos dos detalhes de sua personalidade eram conhecidos do público.
Nos incontáveis obituários e tributos que se seguiram à sua morte, em 5 de outubro, nenhum de seus traços deixou de ser examinado: a obsessão, o detalhismo, as grosserias, a genialidade, o charme.
Mas o retrato sempre pareceu um pouco fora de foco, pois as histórias sempre vinham de segunda ou terceira mão. Aqueles que foram humilhados em público, aqueles que viram de perto o nascimento de produtos revolucionários, aqueles com quem Jobs dividiu suas angústias e suas alegrias quase nunca falaram com detalhes e abertamente sobre suas experiências.
Até agora. Steve Jobs, a biografia autorizada escrita pelo jornalista Walter Isaacson (Companhia das Letras, 632 págs.), é o relato definitivo da vida e do legado daquele que já vem sendo considerado um dos maiores homens de negócios do último século.
As motivações de Jobs de “mudar o mundo” e sua busca pela perfeição já foram repisadas, mas no livro elas ganham nova vida quando se expressam nos detalhes do dia a dia. Jobs se revoltava com a caligrafia do convite de casamento tanto quanto exigia decidir onde ficariam os banheiros de sua empresa.
O livro também revela o que já se aventava: nove meses se passaram entre o diagnóstico de seu câncer e a primeira operação. As histórias são muitas. Dão ideia da maluquice do personagem nas primeiras páginas, e tornam-se melancólicas quando aquela força da natureza se esvai por causa da doença. A seguir uma pequena amostra do que foi Steve Jobs.
Adoção
Jobs soube desde cedo que era adotado. Quando tinha 6 ou 7 anos, lembra de ter contado o fato a uma vizinha. “Então isso significa que seus pais verdadeiros não queriam você?”, a menina perguntou. Ele ficou arrasado. Em casa, seus pais o tranquilizaram: “Nós escolhemos especificamente você”.A ideia de ter sido abandonado e escolhido teve um efeito forte sobre a personalidade de Jobs. “Steve me falou muito sobre o abandono e a dor que isso causou. Isso o fez independente. Ele seguiu a batida de um baterista diferente, e isso veio por estar em um mundo diferente daquele em que nasceu”, diz o amigo Greg Calhoun.
O início da Apple
Na parceria entre Jobs e Wozniak, o segundo sempre esteve à frente dos feitos em eletrônica e programação. Nos primeiros dias da amizade, quando os negócios começaram a engrenar, o pai de Wozniak, Jerry, chegou a sugerir que Jobs não merecia fazer parte do negócio, pois não produzia nada.
“Você não merece merda nenhuma”, disse a Jobs. O próprio Wozniak saiu em sua defesa. Ele admite que, sem Jobs, jamais teria criado uma empresa em torno de suas invenções. “Nunca me passou pela cabeça vender computadores”, afirma ele. Dessa parceria nasceria a Apple.
Drogas
Jobs disse que as drogas psicodélicas tiveram um papel central em sua personalidade criativa e que o tornaram “mais iluminado”. Ele fumou maconha pela primeira vez aos 15 anos. Mas o que realmente mudou sua vida foi o ácido.
“Tomar LSD foi uma experiência profunda, uma das coisas mais importantes da minha vida. O ácido lhe mostra que há um outro lado da moeda, e você não consegue se lembrar dele quando o efeito passa, mas você sabe dele.
O LSD reforçou minha noção do que era importante — criar grandes coisas em vez de ganhar dinheiro, pôr as coisas de volta no fluxo da história e da consciência humana, tanto quanto eu pudesse.”
Os bens materiais
Entre os muitos paradoxos aparentemente irreconciliáveis da personalidade de Jobs estava a sua crença budista na libertação dos bens materiais. “Nossos desejos de consumo são doentios.
Para atingir a iluminação é preciso desenvolver uma vida sem apegos nem materialismo”, disse Jobs a uma namorada. Ela respondeu dizendo que ele estava fazendo o contrário, criando computadores que as pessoas desejariam.
“No fim, o orgulho que Jobs sentia dos objetos que fabricava foi mais forte do que sua sensível noção de que as pessoas deviam evitar o apego a esses bens”, escreve Isaacson.
Vegetarianismo
Jobs abraçou o vegetarianismo logo que entrou na faculdade. Ao longo de sua vida, houve diversos episódios de dietas extremas, com purgações, jejuns e dias à base de cenoura ou maçãs. Sua recusa em comer melhor se tornou um problema depois que foi diagnosticado com câncer.
Seu organismo precisava de uma nutrição balanceada. As refeições em sua casa passaram a incluir peixe e frango, e seu filho abandonou o vegetarianismo. Mas Jobs não seguiu as recomendações médicas.
A única exceção era o sushi de enguia, uma iguaria no Japão. “Ele amava tanto esse prato que permitia que a enguia cozida se passasse por comida vegetariana”, relata Isaacson, autor do livro.
Um produto só
Ao contrário de outros fabricantes de meados dos anos 80, Jobs acreditava piamente que um computador deveria ter hardware e software integrados, tudo parte de uma coisa só. Isso significou, entre outras coisas, que o sistema operacional da Apple jamais seria fornecido a outros computadores, como fez a Microsoft com o Windows.
Sua obsessão em manter a Apple e seus computadores como entes isolados fez com que chegasse a encomendar ferramentas especiais, para que ninguém fosse capaz de abrir a caixa do Macintosh.


Uma casa muito engraçada
“Desculpem, não tenho muita mobília”, dizia Jobs a quem o visitava em sua casa. “Simplesmente não teve como.” Essa era uma de suas idiossincrasias constantes: por causa de seus critérios rigorosos de qualidade, além de uma tendência espartana, ele relutava em comprar qualquer móvel que não o encantasse.
Tinha uma luminária Tiffany, uma mesa de jantar antiga e um videolaser num Trinitron da Sony. Mas, em vez de sofás e cadeiras, almofadas de bolinhas de isopor no chão.
O convite de casamento
Jobs tinha uma paixão especial por tipografia. Quando estava planejando o casamento, Laurene Powell chamou a responsável pela caligrafia dos convites para mostrar algumas opções.
Ele não voltou. Powell foi procurá-lo e o encontrou no quarto. ‘Livre-se dessa mulher’, disse ele. ‘Não consigo olhar para o material dela. É uma merda.’ ”
As entrevistas de emprego
Jobs sempre quis ter em sua equipe apenas funcionários da mais alta competência. Por isso, ele nunca se afastou do processo de contratação. A missão era trazer para a Apple gente criativa, muito inteligente e um tanto rebelde. Os candidatos que não se encaixassem no perfil corriam o risco de ser caçoados em público.
Certa vez, Jobs entrevistou um candidato a uma posição para gerente de software. Sua aparência de convencional demais para a Apple ficou evidente logo de cara.
Entre as perguntas, estiveram: “Com que idade você perdeu a vir­gindade?” e “Quantas vezes você tomou LSD?” A única decepção acon­teceu com John Sculley, que Jobs tirou da Pepsi — Sculley armaria um golpe que tiraria Jobs da empresa que ele próprio fundara.
O primeiro bilhão
Logo depois do lançamento de Toy Story, o primeiro filme da Pixar, a empresa abriu o capital na bolsa. Ao final do primeiro dia de negociações, as ações de Jobs valiam 1,2 bilhão de dólares, cinco vezes o que ele havia conseguido com o IPO da Apple. Mas, em entrevista ao The New York Times, Jobs diria que o dinheiro não importava. “Não há iates no meu futuro. Nunca fiz isso por dinheiro.”

A tela multitoque
O livro de Isaacson deixa em aberto quem foi o criador de uma das principais inovações da Apple, a tela multitoque do iPhone e do iPad. Segundo uma das versões relatadas, o próprio Jobs teria feito a encomenda à equipe de engenheiros.
O designer Jonathan Ive, po­rém, conta uma história diferente. Ele teria desenvolvido a tecnologia em se­gredo com sua equipe e, quando tinha um protótipo funcional, o apresentou a Jobs, que teria ficado encantado com a ideia.
A doença
O livro confirma uma história que havia sido publicada pela revista Fortune anos antes: Jobs passou nove meses ignorando os conselhos de médicos, familiares e amigos para se submeter a uma operação. Isaacson não se propõe a especular sobre uma eventual cura, caso Jobs tivesse sido operado antes.
Mas o retrato que ele pinta é o de um cabeça-dura que acredita ser possível debelar a doen­ça “com outras coisas”, entre elas uma dieta vegetariana, acupuntura e tratamentos encontrados na internet. “Não queria que abrissem meu corpo”, diria Jobs mais tarde — segundo seu bió­grafo, com sinais de arrependimento.
O legado
No final do livro, há um longo trecho em que Jobs, em suas próprias palavras, tenta resumir seu legado: “Minha paixão foi construir uma empresa duradoura, onde as pessoas se sentissem incentivadas a fabricar grandes produtos.
Tudo o mais era secundário. Claro, foi ótimo ganhar dinheiro, porque era isso que nos permitia fazer grandes produtos. Mas os produtos, não o lucro, eram a motivação”.

Conheça revelações feitas pela biografia de Steve Jobs

 O livro, batizado apenas de “Steve Jobs”, é baseado em mais de mais de 40 entrevistas, feitas ao longo de dois anos, com o cofundador da Apple que morreu no início de outubro. Também foram entrevistados amigos, colegas e concorrentes do executivo considerado o “pai” do iPhone, do iPod e do iPad.




Android

Eu vou destruir o Android, porque é um produto roubado. Eu vou entrar no modo ‘guerra termonuclear’ nesse caso”, disse Jobs, segundo seu biógrafo, em janeiro de 2010, quando a HTC lançou um smartphone com Android que tinha funções populares do iPhone. “Eu vou gastar cada centavo do que a Apple tem em banco para deixar isso certo”, afirmou o executivo.
Segundo a biografia, Jobs não queria fazer um acordo com o Google. “Eu não quero seu dinheiro. Se você me oferecer US$ 5 bilhões, eu não vou querer. Eu tenho bastante dinheiro. Eu quero que você pare de usar nossas ideias no Android”, disse Jobs à Eric Schmidt, ex-CEO do Google, responsável pelo desenvolvimento do Android.

Filhos
A filha mais velha, Lisa, era filha de seu relacionamento com Chris-Ann Brennan, que Jobs namorou antes de casar-se com Laurene Powell. Companheira de Jobs ao longo das últimas décadas, Laurene teve três filhos com o fundador da Apple, Reed, Erin Siena e Eve.
“Eu queria que meus filhos me conhecessem’, disse ele. ‘Eu nem sempre estava presente, e queria que eles soubessem o porquê disso e entendessem o que fiz.’”

Cirurgia tardia

Steve Jobs só aceitou fazer uma cirurgia que poderia salvar sua vida quando era tarde demais,” “Eles ficaram felizes quando viram a biópsia. Era um tipo pancreático de câncer que cresce devagar e pode ser curado. Ele tentou tratar o câncer com uma mudança de dieta, ele foi a espiritualistas. Ele não queria que seu corpo fosse aberto, não queria ser violado daquela maneira”, afirma.
“Ele fez a cirurgia nove meses depois e, quando operaram, viram que o câncer já havia se espalhado pelos tecidos ao redor do pâncreas.”

Obama

o encontro entre Jobs e Obama quase não aconteceu. Convidado por assessores do presidente, Jobs insistiu que só iria se recebesse uma ligação do próprio presidente. Após pressão de sua mulher, Jobs concordou. Mas sua personalidade de Jobs teria se transformado no momento do encontro.


Sistema educacional norte-americano

Durante seu encontro com Obama, Jobs criticou o sistema educacional americano, que seria prejudicado "por regras sindicais", diz a biografia. "Enquanto os sindicatos dos professores não forem desmantelados, não existe esperança para uma reforma educacional", disse Jobs, que sugeriu que os diretores das escolas tivessem autonomia para demitir e contratar professores.
Para ele, os alunos deveriam ter aula em período integral, até as 18h, e por 11 meses no ano.

A polêmica do uniforme

Steve Jobs contou ao seu biógrafo que foi vaiado ao propôr que os funcionários da Apple usassem um uniforme. Isaacson escreve que Jobs teve a ideia depois de visitar o então presidente da Sony, Akio Morita, no Japão. Ao ver que os funcionários da empresa japonesa estavam de uniformes e como aquilo os vinculava à empresa, Jobs propôs a idéia na Apple.
"Voltei [do Japão] com algumas amostras e disse para todos o quanto seria legal se todos usássemos os coletes. Fui vaiado naquele palco. Todo mundo odiou a ideia", disse Jobs à Isaacson.
Foi durante esse processo que Jobs decidiu pedir que o designer japonês Issey Miyake criasse um uniforme para ele, pela conveniência e por ser uma espécie de estilo próprio. "Então eu pedi que Miyake fizesse algumas de suas blusas pretas com gola rulê para mim e ele fez uma centena delas", disse o executivo.

O início da biografia

Isaacson conta de seu encontro com Jobs, em 2004, que rendeu o início da biografia. “Eu ainda não sabia que dar uma longa caminhada era a sua forma preferida de ter uma conversa séria. No fim das contas, ele queria que eu escrevesse sua biografia. Eu havia publicado recentemente uma de Benjamin Franklin e estava escrevendo outra sobre Albert Einstein, e minha reação inicial foi perguntar, meio de brincadeira, se ele se considerava o sucessor natural naquela sequência. Supondo que ele estava no meio de uma carreira oscilante, que ainda tinha muitos altos e baixos pela frente, eu hesitei. Não agora, eu disse. Talvez em uma década ou duas, quando você se aposentar”, diz o livro.
Isaacson continua: “Depois me dei conta de que ele havia me chamado logo antes de ser operado de câncer pela primeira vez. Enquanto eu o observava lutar contra a doença, com uma intensidade incrível, combinada com um espantoso romantismo emocional, passei a achá-lo profundamente atraente, e percebi quão profundamente sua personalidade estava entranhada nos produtos que ele criava. Suas paixões, o perfeccionismo, os demônios, os desejos, o talento artístico, o talento diabólico e a obsessão pelo controle estavam integralmente ligados a sua abordagem do negócio, e decidi então tentar escrever sua história como estudo de caso de criatividade.”

Bill Gates

"Bill [Gates] basicamente não tem imaginação e nunca inventou nada, e acho que é por isso que ele se sente mais confortável fazendo filantropia do que no mercado de tecnologia. Ele apenas roubava as ideias dos outros, sem vergonha alguma", diz Jobs no livro

Pai biológico

Steve Jobs era adotado e teve a oportunidade de conhecer seu pai biológico, que era dono de um restaurante que o executivo frequentava em San Jose. “Foi fantástico. Eu já tinha ido ao restaurante algumas vezes. Lembro de ter conhecido o dono, um sírio. Nós trocamos um aperto de mãos. Na época, eu já era um homem rico e não confiei que ele não ia me chantagear ou ir falar com a imprensa sobre o assunto.”

  “Faça aquilo de que você gosta – Mesmo que no começo pareça que não vai dar certo”
Steve Jobs




Referencias Bibliograficas:
·         Revista Época 10 Outubro de 2011.